domingo, 7 de julho de 2013

Su-sussurro

Grito amadorístico num teatro profissional
em favor das peles de onça selecionadas a dedos lulísticos...
Criações metafóricas e eufóricas em enodoáveis Grampos sintéticos
cheios de manchas metálicas ferrugentas...
e lá na mesa posta as Privadas se erguem
e contemplam com seus freios ABS:
silicones mumificados -
como tatuagens em traseiros enrugados de velhas metaleiras frenéticas...
Fingem das cinco tesouras não ter o corte de apenas uma sequer
enquanto figurantes passeiam dançando sapateado jazz
no fundo do palco com cenário expressionista alemão...
Fincando facadas lúdicas nos abandonados corpos de mães
que os rabos mosqueavam ao entardecer...
meio que um quadro em branco
cintilante pincel sujo de sangue
cafeína sobre tela – 14 x 30
na Índia eu seria poeta no lombo do cavalo ornamentado
cruzando silvos em alvas paisagens praianas
(uma amada chamada Ana) beijava-me no pântano
cristas fluindo eflúvios amarelos fluorescentes por fora
relentos Insones catam grão no chão – gramo!
Grifos helenísticos bebem afrodisíacos com constantes ereções
fuzilando-se em bordéis da Quinta-feira feliz feliz!
Meretriz, mais uma champanhe, please!
E o cheiro de maria-fedida empesteia o bar
... conjuguem com urgência o verbo amar...
ou julguem com destreza o ressoar do Aço
Abraços!

Paulo de Carvalho Castro

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