domingo, 7 de julho de 2013

Intuição e inspiração nos processos criativos

“O consciente racional nunca se desliga das atividades criadoras; constitui um fator
fundamental de elaboração. Retirar o consciente da criação seria mesmo inadmissível, seria
retirar uma das dimensões humanas.”
“[...] Ainda sob a influência do surrealismo europeu e descrente, talvez em
conseqüência da segunda guerra mundial, da racionalidade no homem, esse movimento
[action-painting] postulava o automatismo do gesto como premissa e princípio de criação. O
gesto automático, involuntário, era tido como ação diretamente oriunda do inconsciente e,
assim excluindo o consciente, devia garantir a autenticidade espontânea da obra. Aliás, a
proposta em si é significativa: ela é impossível; é impossível excluir, voluntariamente, a
vontade.”

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação / Fayga Ostrower. – Petrópolis, Vozes, 1987. – p.55-56

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